sexta-feira, outubro 27, 2006

Por Que o Imhof não lê na Biblioteca?



Esta semana termina o Ciclo (opa, ciclo eu não posso falar, então é melhor usar a palavra momento) de debates realizado pela Unicú. Entre mortos e feridos, acho melhor não aparecer segunda feira por aqui...
Mas mudando de assunto, nós, frequentadores assíduos das dependências da gloriosa biblioteca da Unicú, como eu dizia, estranhamos uma declaração do sábio professor, estudioso e erudito A. Imhof, que declarou:

-Não há condição de se ler em paz naquela biblioteca!

Estranhando a situação, decidimos enviar nosso investigador à campo, e o que descobrimos em duas horas de atenta análise?

1)Os unicússitários adoram o som dos seus celulares! Pois é, a cada 5 minutos, era infalível, uma chamada.
2)Os unicússitários adoram que os outros saibam de seus preparativos para a festinha no final de semana, ou da doença da prima, ou mesmo de quem vai traçar até o fim do mês.

Veja o exemplo do diálogo abaixo, extraído de uma declaração pública em pleno Laboratório de Informática da Unicú:

-Pois é, Malville, anota aí, M A L V I L L E.
-(silêncio)
-Tô aqui no H, vê se chega logo, porra.
-(silêncio)
-Não, não vou sair agora; te ligo depois.

Cinco minutos depois, foi impressionante, o mesmo indivíduo começa a falar sozinho de novo:

-Cadê o F.D.P. do MALVILLE?
-(silêncio)
-A mãe dele o quê?
-(silêncio)
-Me espera aí embaixo, tô descendo, merda.

E desligou.

Conclusão: O celular é uma necessidade biológica de todo o Jacú, e um Jacú na faculdade continua sendo um Jacú.

Agora com licença, tenho que atender esta p.... de ligação.

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